Quercitiol-M – 50 cápsulas – Hausmann

Propriedades da quercetina Os compostos fenólicos constituem um amplo grupo de substâncias (mais de 8.000) presentes no reino vegetal, que na sua maioria são potentes antioxidantes. Todos eles têm uma estrutura comum, um grupo fenol. As suas estruturas químicas permitem-lhes doar hidrogénio/electrões aos radicais livres, o que lhes confere o carácter antioxidante. Em estudos in vitro demostrou-se que muitos polifenóis são melhores antioxidantes do que as vitaminas C e E. Os flavonoides (do latim flavus, “amarelo”) constituem o grupo mais abundante dentro dos compostos fenólicos, com mais de 6.500 compostos identificados. A concentração de flavonoides varia com a espécie vegetal, e também em resposta ao meio ambiente da planta. Localizam-se fundamentalmente nos frutos, sementes, folhas e outros órgãos vegetais. Intervêm nas características organolépticas das frutas e verduras, contribuindo para a cor, sabor amargo e adstringência, assim como ao escurecimento enzimático dos vegetais (exemplo escurecimento da maçã depois de cortada). Consideram-se que estes pigmentos são responsáveis pela cor das folhas e dos tons amarelo, laranja e vermelho das flores e frutos. Todas as células das plantas verdes são capazes de sintetizar flavonoides. A sua biossíntese começa invariavelmente a partir da fenilalanina, aminoácido que sofre uma série de transformações por diversas rotas, dependendo do tipo de flavonoide gerado. Os flavonoides assemelham-se nas suas propriedades reguladoras às vitaminas lipossolúveis, mas também pela sua cor e odor, servem como intercomunicadores com o meio ambiente. As melhores fontes de flavonoides na dieta humana são as frutas e os seus sumos. A maior parte dos flavonoides da dieta derivam do chá verde/preto (48%), das cebolas (29%), maçãs (7%) e vinho tinto (1%). O grau de eficácia de um flavonoide in vivo reside, entre outras coisas, da sua bio-assimilação (Holst & Williamson, 2008). A quercetina é um flavonol abundante na dieta humana, que tem elevado poder antioxidante in vitro. Quando os metabólicos de quercetina encontram-se na corrente sanguínea, podem-se manter em circulação mais de 10 horas como consequência a reciclagem entero-hepática, o que representa num tempo de permanência em circulação muito superior ao mostrado por outros flavonóides, como sucede com as antocianidinas e catequinas. A quercetina (3,3 ´,4 ´,5,7-pentahidroxiflavona) satisfaz os requisitos estruturais que deve cumprir um flavonóide para apresentar o máximo potencial antioxidante. A capacidade antioxidante total da quercetina medida como atividade antioxidante equivalente em Trolox (TEAC) é de 4,7 mM, o que representa um valor 5 vezes superior aos quantificados para as vitaminas E e C. Uma propriedade benéfica que relacionou-se com o consumo de quercetina é a menor incidência no aparecimento de determinados tipos de câncer. após realizar uma pesquisa a 582 pacientes que sofriam de câncer pulmonar e 582 controlos, observou-se que havia uma relação direta entre consumo de uma dieta rica em quercetina (principalmente através de elevada ingestão de cebolas e maçãs) e a menor incidência desta doença. A maior parte dos estudos que associam o uso de quercetina com prevenção de alergias e asma foram realizados em modelos animais nos quais se observou uma diminuição na liberação de histamina, supressão da atividade de eosinófilos, diminuição da atividade de fosfolipase A2 e atividade anti-proliferativa. Bromelaína Enzima proteolítica isolada do ananás com ação antinflamatória, antiedematosa e fibrinolítica. Melhora a biodisponibilidade da quercetina. Urtiga verde Demonstrou-se em diversos estudos, atividade antinflamatória e potenciadora da ação antihistamínica da quercetina. Exerce também uma ação depurativa geral, com uma ligeira atividade diurética e excretora de ácido úrico. Apresenta um efeito estimulante das secreções gástrica, biliar, pancreática e intestinal. Desde à muitos anos, as suas partes subterrâneas (raízes e rizomas) são objeto de interesse no tratamento da hiperplasia benigna de próstata (HBP). Por outro lado, os mais recentes ensaios clínicos realizados com extractos estandardizados de urtiga indicam um efeito benéfico sobre os sintomas urinários associados à HBP.

Ingredientes

Quercetina - 300 mg, Extracto seco de Urtica dioica L. - 150 mg, Bromelaína - 50 mg, Estearato de magnésio, Gelatina

Modo de Utilização

Ingerir com o estômago vazio, de 2 a 6 cápsulas por dia, ou segundo recomendação do
profissional de saúde.


Aviso Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. Não deve ser excedida a toma diária recomendada. É importante manter um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Preservar da luz e do calor, conservar em local fresco e seco, na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.