Molécula lipofílica presente em todas as células, na membrana interna das mitocôndrias.
A coenzima Q10 (2,3-dimetoxi-5-metil-6-decaprenil-1,4-benzoquinona), intervém na cadeia respiratória, controlando a eficiência da fosforilação oxidativa e é essencial para a produção celular de energia.
É uma molécula lipossolúvel que atua como um transportador de eletrões na mitocôndria e como uma coenzima para as enzimas mitocondriais. O seu uso em cápsulas de gel, numa base oleosa, facilita a sua absorção intestinal.
Propriedades da coenzima Q10 A deficiência da coenzima Q10 pode-se associar com múltiplas doenças incluindo a insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca é um termo que se utiliza para descrever o estado que se apresenta quando o coração não pode manter o gasto cardíaco adequado ou que apenas consegue manter através de um aumento da pressão de enchimento das cavidades cardíacas. Os pacientes com insuficiência cardíaca habitualmente apresentam ciclos de recorrência e remissão, com períodos de estabilidade e episódios de descompensação, que provocam o agravamento dos sintomas e a necessidade de hospitalização. As opções de tratamento para a insuficiência cardíaca variam desde fármacos até ao transplante de coração, cada um com os seus próprios limites.
Diversos estudos correlacionaram a gravidade da insuficiência cardíaca com a deficiência em coenzima Q10.
Esta deficiência associou-se também a outras patologias cardíacas, cancro, doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, doenças mitocondriais; dano hepático e muscular por efeito de tratamento com estatinas (fármaco para o colesterol), stress oxidativo na fibromialgia, que revertem parcial ou totalmente com a suplementação de CoQ10.
Na patologia tumoral, cada vez são mais os trabalhos que apresentam resultados com melhoras na evolução, e inclusivamente resolução de processos tumorais, tendo sido estes casos objeto de estudo em recentes publicações.
Num estudo dinamarquês, 32 pacientes consideradas de alto risco, diagnosticadas com cancro da mama, entre os 32 e 81 anos, foram submetidas a tratamento durante 18 meses no qual se incluiu, além do tratamento convencional, 90 mg/dia de coenzima Q10 e 3,5 grama de Ómega-3 entre outros suplementos. Os resultados obtidos mosntraram que durante este período nenhuma paciente faleceu (estatisticamente esperavam-se quatro falecimentos), nenhuma das pacientes apresentou metástases, a qualidade de vida melhorou em todas elas e seis pacientes apresentaram remição total. A duas das seis pacientes, posteriormente aumentou-se a dose de 90 para 390 mg/dia de coenzima Q10 e após 5 anos tiveram remissão total das lesões no fígado e tórax.
Os últimos estudos realizados de meta-análise, concluíram que a função cardíaca nestes pacientes melhora após o uso de coenzima Q10 na dose de pelo menos 200 mg/dia.
Em 2014 o estudo Q Symbio demonstrou de maneira conclusiva que em pacientes com insuficiência cardíaca, o uso de 100mg três vezes por dia de coenzima Q10, era seguro, melhorava de maneira significativa a qualidade de vida e reduzia as possíveis complicações associadas a esta patologia.
Ingredientes
Coenzima Q10 (ubiquinona) - 100 mg,
Modo de Utilização
Tomar 2 a 4 cápsulas por dia.
Aviso Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. Não deve ser excedida a toma diária recomendada. É importante manter um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Preservar da luz e do calor, conservar em local fresco e seco, na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
Tomar 2 a 4 cápsulas por dia.
Aviso: Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. Não deve ser excedida a toma diária recomendada. É importante manter um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Preservar da luz e do calor, conservar em local fresco e seco, na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
