Recomendações:
– Prevenção e tratamento da osteoporose
– Recuperação de fracturas ósseas
– Prevenção de fracturas por stress ósseo
– Convalescenças pós-cirúrgicas
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O osso é uma estrutura viva e ativa, que continuamente está remodelando-se mediante a formação de novo tecido e eliminação do antigo. Esta remodelação pode ver-se afectada pelas deficiências e excessos nutricionais, pudendo dar lugar ao aparecimento de alterações como a osteoporose, o raquitismo ou a osteomalacia que afetam uma elevada percentagem da população mundial.
A osteoporose é uma doença caracterizada por uma insuficiência de massa óssea e um deterioramento estrutural do tecido ósseo que provoca um aumento da susceptibilidade às fracturas. A perda óssea é principalmente consequência do envelhecimento normal, mas também pode ocorrer devido a um deterioramento no desenvolvimento da massa óssea máxima ou pela perda excessiva na idade adulta.
O Ca e o Mg são os nutrientes mais importantes para conseguir o máximo pico de massa óssea durante o crescimento, reduzindo os riscos de fracturas em idades posteriores. Normalmente apenas 30% do Ca da dieta é absorbido pelo corpo e depositado no osso. Melhorando esta absorção, provavelmente se conseguiria evitar futuras fracturas ósseas.
No caso do Ca e do Mg, o intestino delgado é o lugar de absorção inicialmente estabelecido, ainda que recentes estudos em ratinhos indicaram que estes minerais podem absorver-se no intestino grosso (cego e cólon). Comprovou-se que o consumo de alimentos funcionais que contêm prebióticos (inulina e FOS) podem contribuir ao aumento da biodisponibilidade destes minerais. Há estudos que demonstram que os prebióticos não aumentam apenas a absorção de Ca mas também o seu depósito no osso.
O principal substrato para as bactérias anaeróbicas do cólon são os hidratos de carbono da dieta que escapam à digestão no tubo gastrointestinal alto. Em estudos in vitro se comprovou que a presença de inulina e outros fructoligosacáridos no cólon produz, como resultado final da fermentação bacteriana, quantidades importantes de AGCC (ácidos gordos de cadeia curta), hidrogénio, metano, dióxido de carbono, lactato e incremento da biomassa bacteriana.
A presença de grandes quantidades de AGCC (acético, propiónico e butírico) incrementa a absorção de cálcio e magnésio através do aumento da solubilização de sais de cálcio e através da ativação do mecanismo de transporte para a absorção deste mineral.
Uma ingestão adequada de magnésio é essencial para um apropriado metabolismo do cálcio.
O magnésio participa no equilíbrio do osso, favorecendo o crescimento dos cristais e sua estabilização.
O zinco é essencial para a síntese de diferentes componentes da matriz óssea, e a sua ingestão é deficitária em grande percentagem da população.
A vitamina D tem um papel muito bem definido sobre a saúde do osso, aumenta a absorção intestinal de cálcio, mobiliza o cálcio e fósforo do osso e incrementa a reabsorção renal de cálcio e fosfato.
Demonstrou-se que a suplementação com vitamina D reduz a perda de osso e que combinada com cálcio reduz significativamente a incidência de fractura óssea.
A vitamina K joga um papel muito importante nas proteínas denominadas “vitamina K dependentes”. Entre estas, as mais conhecidas são as que participam na coagulação, mas também se drescreveram três no osso; uma delas, a mais conhecida, é a osteocalcina, que se encontra no tecido mineralizado e é sintetizada pelas células formadoras de tecido ósseo.
Sugeriu-se que esta vitamina (osteocalcina) poderia participar no controlo da reabsorção óssea. Isto poder-se-ia traduzir, segundo diferentes estudos, em que existe uma relação inversa entre a ingestão de vitamina K e a prevalência de fractura de anca e de perda de densidade mineral óssea.
A vitamina C é um cofactor que intervém na hidroxilação da lisina e da leptina, dois aminoácidos que são os maiores constitutivos do colagénio (principal ingrediente da matriz óssea); a hidroxilação é importante para a formação de ligações entre as fibras de colagénio e a formação de colagénio maduro. Por isso, deduz-se que a deficiência experimental de vitamina C causa alterações no osso, caetilagens e tecido conjuntivo.
Ingredientes
Vitamina D - 5 mg, vitamina K - 75 mg, ácido fólico - 37,5 mg, selénio sódico - 7,5 µg, sulfato de manganês - 150 mg, L. acidophillus - 0,75 mg, L. rhamnosus - 0,75 m , L. casei - 0,75 mg, B. Bifidum - 1,5 mg, B. longum - 1,125 mg, B. infantis - 1,125 mg, S. thermophilus - 0,75 mg, S. lactis - 0,75 mg, óxido de zinco - 7,5 mg, gluconato de zinco - 7,5 mg, vitamina C - 40 mg, vitamina E - 10 mg, carbonato de potássio - 7,93 mg, óxido de magnésio - 35 mg, fructoligosacáridos - 100 mg, carbonato de cálcio - 113,77 mg, gluconato de cálcio monohidratado - 50 mg, estearato de magnésio - 15 mg, amido de milho - 25 mg, fibra de cítricos - 32,5 mg
Modo de Utilização
Aconselha-se tomar 1 ou 2 cápsulas junto com o almoço ou jantar.
Aviso Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. Não deve ser excedida a toma diária recomendada. É importante manter um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Preservar da luz e do calor, conservar em local fresco e seco, na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
Aconselha-se tomar 1 ou 2 cápsulas junto com o almoço ou jantar.
Aviso: Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. Não deve ser excedida a toma diária recomendada. É importante manter um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Preservar da luz e do calor, conservar em local fresco e seco, na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
